Há instantes que vivo contigo que me deixam a ensandecer. Mas não me deixo levar pelo desvairo dos momentos em que te toco. A ti que não sabes o que sinto. Nesse momento doce e tranquilo, mas quase louco, agarro-me… calo o meu desejo. Fecho os olhos e sinto-te como se fosse uma última vez. Se eu pudesse parar o tempo ... Tanto fujo e estou cada vez mais presa a ti. Quando vais, fica aquele gosto amargo. De quem não fez o que sentia. De quem não disse o que queria. Ana Paula Ribeiro
Sempre me engasguei nas palavras faladas. Elas fogem para a ponta da caneta e escrevo. Aqui, neste cantinho e junto a ti, espero que possamos partilhar os nossos pensamentos e sensações, sem papel, sem caneta e ... sem voz.