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Mensagens

Estas palavras escritas podiam ser minhas ... para ti mãe, pai, mano, filhos, ...

... assim sou eu Palavras para a Minha Mãe mãe, tenho pena. esperei sempre que entendesses as palavras que nunca disse e os gestos que nunca fiz. sei hoje que apenas esperei, mãe, e esperar não é suficiente. pelas palavras que nunca disse, pelos gestos que me pediste tanto e eu nunca fui capaz de fazer, quero pedir-te desculpa, mãe, e sei que pedir desculpa não é suficiente. às vezes, quero dizer-te tantas coisas que não consigo, a fotografia em que estou ao teu colo é a fotografia mais bonita que tenho, gosto de quando estás feliz. lê isto: mãe, amo-te. eu sei e tu sabes que poderei sempre fingir que não escrevi estas palavras, sim, mãe, hei-de fingir que não escrevi estas palavras, e tu hás-de fingir que não as leste, somos assim, mãe, mas eu sei e tu sabes. José Luís Peixoto, in "A Casa, a Escuridão"

Existem pessoas maravilhosas. Eu conheço algumas :)

O Amigo mais apreciado. Fala sempre com doçura, com bom senso e candura, quando te sentes cansado. A Amiga mais sincera. Faz-te rir quando precisas. E sorri mal a divisas. E nada de ti nunca espera. Os Amigos do nosso Coração, falam sempre a verdade, partilham da nossa felicidade. Vivem connosco a emoção. E quando partem são a razão, de sentirmos tanta saudade! 

Para ti “mano velho”

Hoje é um dia especial. Para ti. Para mim. Para nós. Vou aproveitar este dia especial para fazer-te as reclamações que mereces: 1.        Tens que acreditar mais em ti. Eu ACREDITO; 2.        Temos que estar mais vezes juntos; 3.        Tens que dizer mais vezes que gostas da mana caçula J ; 4.        Quando me apresentavas aos teus amigos escusavas de dizer: ”Esta é a mana que eu vi nascer e mudei as fraldas” … estragavas logo qualquer caldinho que eu quisesse “entornar” com algum dos mais jeitosos; 5.        Quando vou ver-te actuar, escusas de me chamar para cantar contigo, pois corres sempre o risco de ficar sem público (que ninguém aguenta a voz esganiçada) e o meu nervosismo ainda me causa um enfarte; 6.        Nunca me conseguirás compensar as horas de psicólogos pagas até que me fizessem acreditar e compreender que era impossível o meu mano engolir uma colher de sopa e viver com ela durante muito tempo no estômago; 7.        Reclamo a canseira que era fazer-te favores o

Eu gosto de …

… psicologia! Para dizer a verdade a psiquiatria é que sempre me fascinou. A descoberta do cérebro e do que mais de profundo ele possa mostrar. Mas, cedo descobri que para este curso precisava estudar medicina … aí não houve volta a dar. Hospitais para mim, só mesmo se for obrigada! Com o passar dos anos e situações vividas então, é que o sabor amargo me faz querer distância. Outra ideia que sempre me passou por esta cabecinha sonhadora seria a de ser um profiler e ser chamada quando precisassem de um psicólogo para descobrir um assassino. Acho incrível poder estudar e descobrir o perfil de determinado indivíduo. Mas, fiquei-me mesmo por fazer vezes sem fim da minha casa, um consultório para os amigos que precisavam!; … dançar! Quando era miúda perdia-me a criar coreografias para que eu e as minhas amigas (algumas já bufavam de tédio) a seguíssemos cem vezes a fio e sem falhas. Durante muito tempo pensei que seguiria dança. Adorava dança jazz, como naquela série Fame , onde podia ver

Cartas que valem mais que qualquer palavra dita

Hoje apeteceu-me abrir um pequeno baú onde guardo as minhas recordações de sempre. Volta e meia sinto necessidade de o fazer. Está cheio de energias que me alimentam, através das cartas, postais, mimos, repletos de palavras daquelas que se registam num papel e que ficam para sempre. Hoje procurava por um envelope, já amarelecido, cuja letra redonda de menina doce, leva-me sempre a lembrar, aquela que viria ser a minha melhor amiga. Ao abri-lo, revi uma carta, escrita por ela, a 27 de Janeiro de 1990, às 23h05, com um texto de Ehrman Werner (julgo ser assim), texto este que a acompanhava nas alturas menos boas da vida e, como minha amiga que era já na altura, quis partilha-lo comigo. Dizia ainda na carta que eu, mesmo sem saber, seguia já os passos descritos pelo autor. Eu não sei se os seguia. Talvez a amizade que sentia por mim a fizesse ver-me com uns olhos diferentes e grandiosos. Sei sim, que muitas e muitas vezes li aquele texto e tentei segui-lo. Não foi fácil, não é fácil … faz

Feliz 2011

Pois é amigos, mais um ano se aproxima. Só se houve falar no receio do que possa vir, com esta crise económica. O meu maior medo é no que as pessoas se possam transformar. O ser Humano, nos seus relacionamentos, tem vindo a piorar. Não só porque a ambição e o materialismo é cada vez maior, mas porque a entrega ao proximo é sempre assombrada pelo medo da rejeição, ou de ser olhado como um fraco. Felizmente à minha volta tenho, para além da família, amigos que me mostram, como é bom deixarmo-nos ir e entregarmo-nos de coração. Numa gargalhada, num telefonema, nos chocolates, numa banana, nos cds de música, num estar ao lado sem dizer nada, num simples marcador de livros. São pessoas assim que nos enchem a alma, são pessoas assim que tento sempre recordar quando o dia me corre menos bem. Caramba, EU GOSTO DE VIVER! Gosto de cá estar para brincar com os meus filhos, mandar vir com eles quando é preciso! Passar uma noite musicada, com o meu mano e o meu sobrinho, em família! Ouv

António Feio

Ontem de madrugada quando ouvi a notícia, senti um vazio enorme ... até agora ainda não tinha conseguido sequer falar como deve ser do assunto. Veio-me o sabor amargo de ter perdido duas pessoas muito importantes na minha vida que tb partiram como o António, por causa desse monstro. Agora há pouco dei por mim a rir sosinha, porque me lembrei de uma das peças onde tão naturalmente (é assim para quem tem um dom) me fez rir à gargalhada. Costumo sentir, quando alguém querido parte, que só há sentido nessa partida, porque esse alguém é imprescindível "lá por cima".... imagino o António, rodeado dos meus queridos e de outros tantos queridos que riem à gargalhada como eu naquela noite no teatro. Obrigada. Muito obrigada por ter partilhado o seu dom comigo e espero que um dia possamos voltar a rir à gargalhada ... fique em paz.