Avançar para o conteúdo principal

... AFINAL O QUE É O AMOR?


Tenho um amigo que de quem gosto muito, muito mesmo, que colocou a seguinte questão no facebook: 

"... AFINAL O QUE É O AMOR?"

Sem pensar duas vezes, a resposta que dei foi o que li um dia algures, arriscando a substituir a palavra relacionamento pela palavra amor:

“Relacionamento é troca; parceria acima de romantismo. É um fazendo o melhor que pode, quando dá e o outro tendo a plena certeza disso."

No entanto, os bichinhos a que chamamos palavras começaram aqui dentro a mexer, a mexer … e lá deslizaram para a caneta. 

E saiu isto...

Afinal o que é o amor?

Amor não tem descrição
Porque amor não tem adjetivo

Amor é nome
O dos teus filhos
O dos teus pais
O dos teus amigos
O daquela pessoa

O teu.

Amor à vida
Amor aos animais, flores, plantas
Ao sol que nos aquece
Às estrelas que nos guiam
À lua que ontem até se ‘vestiu’ de azul para que a pudéssemos ver.

Amor não tem descrição

Amor de sangue 
Amor de amizade 
Amor de amor
Amor a ti

Incondicional
Que fica para a vida
Que te faz sentir vivo.

Há quem o veja como um vírus!
Neste caso penso que cresce de uma forma diferente
Primeiro na mente e depois pelo corpo.

Camões que me perdoe
Amor não tem descrição

Porque amor é verbo

dar
receber
respeitar
confiar
calar
sofrer
tagarelar
chorar
gargalhar
sentir
crescer

viver o nosso dia sendo ele mesmo amor

E é isto

Não sei mais que dizer

A não ser que, e pegando na frase que li


Amor é Relacionamento


Ana Paula Ribeiro
Esta vai para quem, como eu, ama.



Comentários

Mensagens populares deste blogue

Uma reflexão que, espero, te sensibilize.

2 anos passaram rápido.  Nestes 2 anos tenho aprendido muito. A cada dia que passa sou sensibilizada com questões que outrora não me ocorriam, mas que me deixam perplexa. Como, algumas delas, nunca me passaram pela cabeça? Eu, que sempre fui muito de pensar na outra pessoa, naquilo que está a sentir. Ou pelo menos dou por mim a tentar, antes de tomar qualquer tipo de atitude ou julgamento. Não sou melhor pessoa que os outros, apenas sou, e quem me conhece sabe bem, uma pessoa que vive do que o coração lhe dita, afogada em sentimentos. E hoje o meu está com a pica toda para partilhar convosco esta reflexão. Vá lá, não se queixem que eu que não escrevo há muito tempo.  Muito se tem falado da liberdade que tínhamos e que o Covid-19 nos roubou.  O direito à nossa liberdade.  Direitos. Já pararam para pensar nos direitos das pessoas que têm uma deficiência? Cada vez mais acredito que esses direitos dependem muito de todos nós.  A forma como nos posicionamos perante a deficiência faz toda a

O maquinista

Hoje durante a viagem por linhas metropolitanas, não escrevi nada. Nem no papel, nem no telemóvel. Mas estava para aqui a pensar com os meus botões, de todos os rostos que vi qual o que me sobressaiu mais... E acho que foi mesmo o do maquinista. Quando a carruagem vem, eu sempre fico atenta ao maquinista. Tento ver o rosto daquele que me vai levar até ao meu destino. Sempre de rosto sério, triste(?) de quem está sozinho, percorrendo sempre os mesmos caminhos. Em gestos automatizados dos quais nem se recorda fazer. Segue aquela linha. Vai. Regressa. Vai. Regressa. Ironia. Dentro das carruagens vão centenas de pessoas. Apressadas. Apertadas. Sonolentas. Abafadas. Sem se lembrarem dele. Sem nunca pensarem nele. O maquinista que as leva todos os dias para os seus destinos. Hoje pensei nele. Hoje não o vi. Observei-o. E quero agradecer-lhe. Porque me sorriu e me fez sorrir também. Ana Paula Ribeiro