Pois é amigos, mais um ano se aproxima. Só se houve falar no receio do que possa vir, com esta crise económica. O meu maior medo é no que as pessoas se possam transformar. O ser Humano, nos seus relacionamentos, tem vindo a piorar. Não só porque a ambição e o materialismo é cada vez maior, mas porque a entrega ao proximo é sempre assombrada pelo medo da rejeição, ou de ser olhado como um fraco. Felizmente à minha volta tenho, para além da família, amigos que me mostram, como é bom deixarmo-nos ir e entregarmo-nos de coração. Numa gargalhada, num telefonema, nos chocolates, numa banana, nos cds de música, num estar ao lado sem dizer nada, num simples marcador de livros. São pessoas assim que nos enchem a alma, são pessoas assim que tento sempre recordar quando o dia me corre menos bem. Caramba, EU GOSTO DE VIVER! Gosto de cá estar para brincar com os meus filhos, mandar vir com eles quando é preciso! Passar uma noite musicada, com o meu mano e o meu sobrinho, em família! Ouv
Sempre me engasguei nas palavras faladas. Elas fogem para a ponta da caneta e escrevo. Aqui, neste cantinho e junto a ti, espero que possamos partilhar os nossos pensamentos e sensações, sem papel, sem caneta e ... sem voz.