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Lições aprendidas

Nunca te esqueças de tirar o telemóvel do bolso de trás quando fores ao WC Se te esqueceres: a) Tira-o imediatamente da pia  :P b) nunca, NUNCA o tentes ligar c) abre-o completamente, tira os cartões, limpa-os bem, limpa cada uma das partes e a bateria. d) compra um pacote de arroz carolino da marca Dia% e) "bota" lá dentro o telemóvel aberto e a bateria também f) deixa ficar pelo menos 24h e voiláaaaa funciona!!!!!!! Paula

Momentos...

Mãe (eu, enquanto fazia o jantar): Filho toca aí uma musiquinha à mãe! Filho (Miguel): Espera aí... O filho Miguel vai buscar a viola, senta-se numa das cadeiras da cozinha e sai isto... https://www.youtube.com/watch?v=NnJ2L9fqyW8&feature=share

... AFINAL O QUE É O AMOR?

Tenho um amigo que de quem gosto muito, muito mesmo, que colocou a seguinte questão no facebook:  "... AFINAL O QUE É O AMOR?" Sem pensar duas vezes, a resposta que dei foi o que li um dia algures, arriscando a substituir a palavra relacionamento pela palavra amor: “Relacionamento é troca; parceria acima de romantismo. É um fazendo o melhor que pode, quando dá e o outro tendo a plena certeza disso." No entanto, os bichinhos a que chamamos palavras começaram aqui dentro a mexer, a mexer … e lá deslizaram para a caneta.  E saiu isto... Afinal o que é o amor? Amor não tem descrição Porque amor não tem adjetivo Amor é nome O dos teus filhos O dos teus pais O dos teus amigos O daquela pessoa O teu. Amor à vida Amor aos animais, flores, plantas Ao sol que nos aquece Às estrelas que nos guiam À lua que ontem até se ‘vestiu’ de azul para que a pudéssemos ver. Amor não tem descrição Amor de sangue  Amor de amiza

Livre

O bom da vida é ser livre. Livre para ficar. Livre para seguir. Livre para voltar. Livre para optar. Sou livre. Posso seguir. Escolho ficar. Porque o que está deste lado é tão, mas tão bom de amar. Ana Paula Ribeiro

Porque me apetece...

Estou aqui. Sinto frio. Esta noite já não é uma noite quente de verão. Estou aqui. À tua espera. Fiz um chá. Sentei-me no sofá de caneca quente na mão e puxei a manta. Aqueço-me enquanto não chegas. E aqui estou, feliz porque sei que estás a chegar. Aquecida com a manta em cima do corpo, de caneca quente na mão, também o meu coração se sente aquecido. O amor que sinto cresce a cada dia, a cada pormenor teu. Estou aqui. Estarei sempre aqui, para ti. Ana Paula Ribeiro

Nomes que ficam no coração...

Sinto necessidade de escrever, de que fique algures registado o que sinto... porque o meu respeito por este momento é tão grande, quanto o amor que senti por estas três pessoas que sei, me amaram também. Afinal, todo o caminho que percorremos é a nossa história. E eu, menina de 17 anos, cresci com elas. Hoje é um dia especial. Um marco de reviravolta na minha vida. É incrível como uns simples rabiscos podem transformar a tua vida. Uns rabiscos e o teu nome muda. Ou melhor, volta às origens. Tenho muito orgulho no meu “Ribeiro” e estou feliz por efetivamente “o ter de volta”. No entanto, não posso deixar de sentir uma estranheza… foram mais de 20 anos a ser chamada de Castro. Castro Castrinho Castra Castrinha Sim, eu sei … o nome não nos faz. As atitudes essas, sim. Mas sinto uma estranheza… uma estranheza feliz! Hoje é um dia especial. Um ponto final na minha história com uma dessas pessoas. História que me fez a Paula de hoje. Quanto às outras duas pessoa

Caminhos...

Bem gostavas de ter a rota controlada. Poder caminhar tranquilamente sabendo que não haverá sobressaltos... Mas a caminhada não está escrita de forma a que sejas tu a decidi-la. O passo podes dá-lo para a esquerda e pensar que tomaste uma decisão, mas isso foi apenas porque à direita não havia um caminho escrito ainda. Seja que caminho for, agarra-o. Vive-o. Mantem-te fiel à tua pessoa. Gosta de ti. E de repente o melhor acontece. Não troco este meu caminho por nenhum outro deste mundo. Ana Paula Ribeiro

Olhares perdidos de ternura

Acordo com um sorriso de quem adormeceu feliz. Na minha rotina entro na carruagem, pego no telemóvel e ponho a playlist a tocar. Mas o telemóvel resolveu contrariar a minha vontade e reiniciou… Neste entretanto, reparo num senhor sentado do outro lado, duas filas à frente. Cerca de 80 anos, cabelo grisalho, rosto virado para a janela. Nem mesmo o pó que se via no vidro impediu o reflexo daquele olhar, que me tocou de imediato. Uma alma perdida, machucada. Tão amarrotada quanto a sua camisa. Caramba! Aquele olhar!… um olhar de saudade. Saudade de quem já não está. Saudade do que viveu, do bom que ficou na memória, cravado no seu coração. Gerir estas recordações, nem sempre é fácil. São os nossos amores. Incondicionais ou não, mas os nossos amores. Nem sempre é fácil. Mesmo que tentemos substituir por outros bons momentos, os atuais… Tu vais lembrar-te sempre. Vai ‘bater’ aquela saudade. Pensar que podias ter dito tanta coisa. Feito tanto. Mas o coração mantém-se vi

Memórias do face...

Durante uns anos 'namorei' o site da Universidade Aberta.  Bastava um clique...  Um medo tremendo de falhar me tolhia os dedos.  Seguiram-se 3 anos.  29 de Setembro 2015.  Sonho conquistado.  Afinal era capaz.  Passaram 5 anos.  Tanta coisa mudou.  A minha forma de encarar o mundo, enquanto cidadã e enquanto pessoa.  A minha valorização profissional.  Já passaram 5 anos.  Tanta coisa tão boa aconteceu.  Conheci pessoas.  Amizades que ficam.  Daquelas que viram família.  O meu amor. Um amor para o resto da minha vida.  Puxa, já passaram mesmo 5 anos.  E continuo certa de que foi das decisões mais acertadas da minha vida.  Esta memória é para vós, que me acompanharam nesta caminhada de que tanto me orgulho. Esta memória é para ti, que me fazes sentir a mulher menina mais feliz do mundo. Ana Paula Ribeiro

Gosto de ti.

Gosto de ti. Gosto do teu abraço.  Somos muito mais que uns amassos. Quando me envolves nos teus braços, és sentimento, és cuidado.  O meu coração fica no ritmo do teu respirar, deixo-me ir no teu conforto. Gosto de ti. Gosto do teu olhar.  Nele há palavras que escondes. Mas eu sei que sim. O teu olhar despe-te e as tuas emoções crescem em mim. 

E sim, vale MUITO e TANTO a pena!

Nem sempre o muito quer dizer tanto. Ou o tanto revela felicidade. Muitas pessoas à volta. Tanta solidão. Às vezes descobre-se tarde esta ironia de palavras e sentires. Quando já aquele pelo branco teima em sobressair do meio das tuas sobrancelhas, e tu sentes-te incapaz de lutar contra ele e virar-lhe as costas. No fim … acredito que seja quando tem que ser... Quando te sentes preparado. Quando estás de peito aberto para receberes o melhor que a vida tem para te dar. E dás importância ao que te faz bem. E sim, vale MUITO e TANTO a pena! Partilho hoje este pensamento porque li algures que a maioria das pessoas morre sem estar ninguém por perto. Não é isso o que mais importa. O mais importante é apercebermo-nos se efetivamente vivemos estando acompanhadas. Ana Paula Ribeiro

Passageiros que nos fazem falta

Hoje vim durante a viagem no metro sem dar pelas pessoas à volta, sem observar as histórias que contam os seus olhos. Vieram os meus a contar várias com certeza, entre uma lágrima ou outra que caiu, sem que eu conseguisse conter. Ainda estou a recuperar de um misto de emoções que ontem vieram fazer-me uma visita e que teimam em instalar-se ainda por cá e me levam a escrever esta nota. Partilhei emoções com alguém que perdeu a sua mãe e que por vários motivos me recordaram pessoas que foram minhas pessoas e que perdi há anos. Não é fácil gerir o fim da viagem daqueles que aprendemos a amar. Daqueles que nos ensinam tanto e nos fazem crescer. Hoje, dizem, é dia dos avós. Seria o dia deles. Tenho a sorte de os meus filhos terem os meus pais vivos e poderem ainda disfrutar dos avós. Eu pouco ou nada convivi com os meus. Sinto pena, mas do fundo do coração, o sentimento nunca poderá ser tão forte quanto a dor pela ausência daqueles que foram meus segundos pais. Perde-los f

A linha da vida. A estação de saída.

Viajo há 44 anos. Nasci em Angola, em casa, a carruagem onde os meus pais viviam na altura com o meu mano. Sentiam a ansiedade de quem vai receber um novo passageiro. O meu mano, com 9 anos, ouviu o choro e pensou ser uma galinha! Ainda hoje o meu pai conta este episódio e me faz sorrir. Nesta viagem que faço há tantos anos, passei já por tantas estações... Umas fisicamente, outras em pensamento. Vivi já tantas emoções... Umas boas, outras menos boas. Sejam de que tipo for, das que arranham a alma e nos fazem sentir vivos. Quando fazes a viagem da tua vida, as estações vão passando e tu, porque precisas não perder o ritmo desta vida louca, decides rapidamente se sais nesta ou naquela. Muitas vezes nem dás pela decisão. Apenas sais e quando dás por ti é seguir caminho e fazer dele o melhor que sabes e podes naquele momento. E entras noutra... e segues caminho. Às vezes, sentes mesmo que não estás na carruagem certa, mas a luz escura que vem do túnel assusta. O des

Entre cores da vida...

Cheguei ao Campo Grande. Encostei-me a esta coisa da publicidade... Hoje senti-me cansada logo pela manhã ao acordar. Divago o meu olhar pelo que me rodeia, refletindo e tentando perceber o porquê de tanto cansaço... Reparo que estou entre duas linhas de cores fortes. Cores que representam tanto quando se trata de caracterizar momentos. Amarela. Verde. Alerta. Esperança. Estou a pensar que se tivesse que escolher... Que cor escolheria? (neste momento os meus amigos sportinguistas estão todos prontos a opinar) Prefiro viver com esperança ou estar alerta? Sempre fui de acreditar nas pessoas. Gostar de pessoas. Ter esperança nelas. Verde? Sempre precisei dos meus momentos a sós. Refletir sobre o que me rodeia. Estar atenta. Amarela? Não é fácil conseguir um equilíbrio. Mas a vida é uma espertalhona que nos faz percorrer gincanas e nos vai dando pistas... se nos leva a bater no fundo, também nos faz vir à tona. Momentos menos bons. Momentos maravilhosos

É assim, quando se tem um amigo muito especial

Sais do trabalho tarde... cheia de vontade de te estenderes a comer umas pipocas e a ver um rol de episódios de uma qualquer série. E pensas ... ah! A esta hora há lugares sentados! Nop ... Perturbações na linha ... e em todas as pessoas que vão entaladas umas nas outras. Não posso respirar ou corro o risco de tocar em alguma parte estranha do vizinho do lado. E do da frente. E do de trás. Teimo em procurar o telemóvel no bolso e consigo puxa-lo com grande esforço e  cola-lo ao nariz, de forma a ler as novidades dos meus amigos online. Eis que surge o meu fã n.º 1  e partilho com ele, a todo custo (bendito teclado especial), a minha dor. - Oh pá! Estou tão entalada que pareço uma sardinha!! Do outro lado, nada. Silêncio. E pensei ... xiça que isto hoje corre mesmo mal ... mas não! O meu fã apenas se inspirou e dedicou-me a seguinte obra de arte: No metro Apertada como uma sardinha Sob pressão de corpos alheios Sufoco A minha mente viaja Perco-me Num Mundo tão

“- E pra onde vais com esse medo todo?”

Foi a última frase que ouvi hoje de manhã, de uma conversa entre dois jovens que entraram na mesma carruagem. Pus os meus “fones”, liguei a música no telemóvel e fechei os olhos. Mas aquela frase não me saiu da cabeça e quando dei por mim, saiu isto… Medo. Eu não quero o medo. Quero o risco. Quero perder o sentido, ganhar emoções sem rede. Viajar mais! Chorar mais! Dançar à chuva! Rir até não poder mais! Quero sofrer para me sentir viva e viver para me sentir feliz! Correr atrás do sol e deitar-me com a lua. Quero arriscar palavras loucas em frases sem sentido. Desenhar caminhos novos nos traçados pela vida, fazer fintas aos obstáculos da mente. Quero abraços desconhecidos. Beijos apaixonados! Eu quero amar. Quero prazer. Quero sentir em mim emoções sem sentido. Deixar-me ir... Eu quero o risco. Não o medo. Ana Paula Ribeiro

Desvarios...

Sempre precisei do meu espaço. Momentos com nada e ninguém. Ultimamente, no meu nada e ninguém, apareces tu... Umas vezes chegas de mansinho e sem dar por isso, já o nada és tu. Outras, vens num turbilhão. Chegas e, do nada és o meu ninguém. Hoje as saudades apertam imenso. Tanto. Chegam como as agitadas ondas do mar. Gigantes... e nelas me sinto a afogar... Ana Paula Ribeiro 

Tudo o que era ficou suspenso no silêncio de um pretérito demasiado imperfeito.

Um instante apenas faz com que venha de imediato, o sabor amargo dessa imperfeição. Não aprendi ainda a lidar com determinadas atitudes. A arrogância é uma delas. Imaturidade minha? Talvez. Na realidade não sei se quero aprender... Prefiro seguir meu caminho na direção oposta. Ana Paula Ribeiro 

Olhares que observam...

Mais uma viagem. Linha amarela. Desta vez atrasada. Desço as escadas num frenesim para entrar na carruagem. Sento-me e os meus olhos imediatamente se enchem de ternura pela mulher que está à minha frente. Cabelos loiros. Magra. Pele clara, de uma textura que pede o toque. As suas mãos levam-me às horas de trabalho que todos os dias precisa para vencer num país que não é o seu, numa profissão que não é aquela para a qual estudou em menina. O seu olhar distante faz-me sentir um misto de tristeza e ternura. No colo, um colar com uma palavra num idioma que me é desconhecido. Tenho a certeza que se eu a soubesse ler, leria a palavra saudade. Ana Paula Ribeiro (linha amarela, 31/03/2017)