2016 está a terminar … já cheira a fogo de artifício, a festa, a abraços e para muitos a lágrimas. Supostamente estamos naquela altura do ano que nos leva a refletir sobre o que vivemos nesse ano e a vida toda até então. Sinceramente nunca tinha sentido tanto a necessidade de o fazer, talvez para evitar a confrontação com a realidade que vivia, não sei bem. Porém este ano sinto-me diferente. E talvez porque nunca me dá o sono e contar carneiros já não me ajuda nas minhas insónias, sobrou o refletir sobre o que foi o meu 2016. Foi um ano de mudanças bruscas. Um ano de saudosismo, ruturas e de dor. Muita dor. Não pelo ano em si, mas por ser o reflexo de tantos anos passados deixarem de fazer sentido em algumas nuances. A nível pessoal, mas também profissional. Foi aquilo a que se chama bater no fundo. Confesso que muitas vezes nestes anos e sobretudo nos primeiros meses deste, não consegui perceber "ca" raio fazia cá e senti muitas vezes não fazer falta a
Sempre me engasguei nas palavras faladas. Elas fogem para a ponta da caneta e escrevo. Aqui, neste cantinho e junto a ti, espero que possamos partilhar os nossos pensamentos e sensações, sem papel, sem caneta e ... sem voz.