Cá estou eu no meu balanço. Nesta altura dá-me para isto, talvez pela importância que tem para mim este dia 26 de junho. O meu dia. Há 45 anos a minha família recebia esta melga. Branca de neve. Comprida. Chorona. Que veio atazanar o descanso do mano com mais 9 anos :) Se pudesse escolher, não teria escolhido outra família. Amo os meus pais e o meu irmão. Os meus pais passaram-nos valores que hoje em dia são difíceis de se manter. A vós o meu obrigada porque muito do que sou hoje, devo-vos. Ao meu mano, não consigo dizer mais do que isto: és a pessoa que mais me consegue emocionar quando falo dela. Não sei bem porquê, mas assim é. És um bom ser humano. Grande na sua humildade e na sua forma de estar. Talvez por isso sinto este inchaço no peito quando falo de ti. É orgulho! Mana, não fomos criadas juntas, mas adoro-te, mesmo, mesmo. A tua mãe onde quer que esteja terá muito orgulho em ti, assim como eu tenho. Somos parecidas em algumas coisas, mas quando c
Sempre me engasguei nas palavras faladas. Elas fogem para a ponta da caneta e escrevo. Aqui, neste cantinho e junto a ti, espero que possamos partilhar os nossos pensamentos e sensações, sem papel, sem caneta e ... sem voz.